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Os pais subestimam os riscos on-line para adolescentes
Entre as mais importantes descobertas reveladas na pesquisa, está o fato de que os pais
subestimam os riscos on-line para adolescentes em todas as categorias. Globalmente, 74% dos
adolescentes relataram ter experimentado um risco on-line, enquanto 62% dos pais acreditavam
que seus filhos tinham enfrentado um risco on-line – uma diferença de 12 pontos.
As maiores diferenças diziam respeito a discurso de ódio, seguido por ameaças de violência,
exposição a conteúdo de suicídio e automutilação, cyberbullying e abuso. Por exemplo, 39% dos
adolescentes relataram ter experimentado discurso de ódio on-line, enquanto apenas 29% dos pais
relataram que seus filhos tiveram tal experiência; e 19% dos adolescentes experimentaram uma
ameaça de violência, enquanto apenas 11% dos pais relataram o mesmo. Após experimentar um
risco on-line, 60% dos adolescentes falaram com alguém sobre isso: 71% desses adolescentes
falaram com seus pais; 32% falaram com amigos; e 14% falaram com outro adulto que não era seu
pai ou mãe. No Brasil, 19% dos adolescentes tiveram acesso a conteúdo de suicídio e
automutilação, ao passo que apenas 13% dos pais acreditam que os filhos acessaram esse tipo
de conteúdo.
Este ano, a pesquisa mostrou que os pais
geralmente consideram as medidas e
ferramentas de segurança eficazes para
ajudar a manter seus filhos em segurança
on-line, incluindo verificar os perfis e
postagens de seus filhos, receber relatórios
de atividades e conversar regularmente com
seus filhos sobre suas atividades na web.
Os pais de crianças mais jovens, de 6 a 12
anos, são muito mais propensos do que os
pais de adolescentes a usar recursos de
segurança baseados em plataformas,
usando 4,4 ferramentas em comparação Imagem: Pixabay
com os pais de adolescentes (3,5). Ferramentas que permitiam aos pais rever solicitações de
amizade/seguidores (71%) e limites para gastos on-line (69%) foram consideradas pelos pais como
as mais eficazes.
O compromisso da Microsoft com a Segurança Digital
A Microsoft tem um compromisso de longa data e abordagem multifacetada em relação à
segurança on-line infantil e esta pesquisa mostra que as empresas de tecnologia, governos,
sociedade civil e famílias precisam continuar trabalhando juntos para uma internet mais segura.
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