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“Trabalho como assistente administrativa em um hospital e moro longe de lá [do emprego]. Quando
chegava em casa já era noite. O tempo de tomar banho e começar a estudar. Fazia cinco redações
por semana, além dos simulados”, relata Ana.
A estudante conta que, além de estudar as provas anteriores, ler muito e pesquisar possíveis temas
de redação, ter cuidado com a saúde mental foi importante.
“Me ajudou bastante descansar, ver onde é o limite. Se chegou nele, descansar. Não precisa se
sobrecarregar muito.”
‘SEMPRE LI JORNAIS’
Luís Felipe Alves Paiva de Brito, 24, diz que estar ligado em temas atuais foi importante para
conquistar a nota máxima. Natural de Pelotas (RS) e vivendo em Alagoas há 13 anos, o estudante
também está pela terceira vez tentando uma vaga no curso de medicina.
“Conhecimento de mundo é muito importante para escrever uma redação, principalmente porque os
temas tratam de problemas sociais do Brasil. Então, sempre busquei ficar por dentro dos jornais do
país, e isso me ajudou muito a escrever sobre os povos tradicionais. Busquei trazer exemplos, dos
veículos de notícias, de empecilhos que esses povos sofrem, para construir minha argumentação”,
contou Luís.
Ele quase conseguiu a nota máxima nos anos anteriores. Segundo Luis, a primeira vez que fez o
Enem, em 2020, tirou 980 e, no ano seguinte, 960.
“Mas foi preciso muita dedicação para lapidar a minha forma de escrita e adequá-la ao que o Enem
exige”, ele admite.
Reescrever textos corrigidos foi uma técnica para melhorar as redações. Além de cronometrar o
tempo para o teste como um todo, Luís também lia textos nota mil de outras provas e acatava as
sugestões de melhoria dos professores.
“A reescrita de textos corrigidos foi essencial para que eu parasse alguns vícios de escrita que eu
tinha e que prejudicavam minha nota.” (MSN, por Heloisa Barrense)
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